Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) ajustaram a estimativa de encolhimento da economia pela segunda vez consecutiva. A projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,24% para 3,23%. Para 2017, o crescimento é estimado em 1,1% há três semanas consecutivas. As estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia.
O cálculo das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 7,21% para 7,2% este ano, e de 5,2% para 5,14%, em 2017. Os cenários estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para este ano, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta de 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.
A expectativa das instituições financeiras para a taxa Selic permanece em 13,5% ao ano, ao final de 2016, e em 11% ao ano, no fim de 2017. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,30 ao final de 2016, e em R$ 3,50 no fim de 2017.
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